quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Capítulo 3 - ''Desde Quando é Assim?''


     '' Aqueles olhos...''

18h42 P.M. - Sala da diretora

- A senhorita não pode fumar aqui! Mas vou dar uma chance porque você não viu as regras.
- Diretora, não tem droga nenhuma. Você devia aumentar o grau do seu óculos! Eu estava passando mal!
- Porque estava se drogando! Eu não sou cega, sei o que vi! E podemos ver nas câmeras se preferir, e aí é advertência na hora.
Isso não vai chegar em lugar nenhum...
- Tudo bem eu confesso - minto- eu estava fumando mas já joguei fora. Me dê as minhas novas coisas e eu nunca mais irei fumar aqui.
- Ótimo! Aqui está o uniforme, mapa e regras. Dispensada.

18h48 P.M - Corredor aberto
 
Ainda não entendi o que aconteceu. Só bastou eu abaixar e ela me confundiu com uma drogada, e outra como ela não viu ''Ele''?
Nesse momento me sinto pesada, cansada:
- Ninguém pode, apenas você.
''Essa voz...''
- Quem é você? - digo procurando o dono da voz - onde você está?
- Aqui dentro de você. Bem lá no fundo!
-Quem é você? - repito
- Quem você menos esperar...
O cansaço passa e eu fico mais viva do que nunca:
- Por favor, apareça.
Uma sombra aparece no chão, me mostrando que tem alguem muito alto atras de mim, me viro rápido.
''É Ele''
- Você! Você tinha asas! - aponto gritando
- E você é louca. Eu preciso falar com você, Creeppy.
''Como ele sabe o meu nome?''
- Como você sabe o meu nome?
- Preste muita atenção - diz ele ignorando a minha pergunta - nós precisamos de você! Urgente.
''Nós?''
- ... Por que? E para que?
- Fui enviado para escolher o salvador, mas o próprio se escolheu. No momento que você me tocou, você se tornou o Pretor. Ele ajoelha em reverencia.
- Você é louco?
- Não demoraremos muito para partir - ele ignorando de novo
- Partir? Para onde? - ele é doido!
- Para o óbvio! - ele olha para as primeiras estrelas como se fizesse sentido - ah, esqueci de falar, isso extremante privado, por isso o Mente faz que as pessoas te enxerguem fazendo as coisas que você mais odeia.
- Você está zoando com a minha cara, né?
- Perdão? - ele olha sem expressão para mim
- Ah, brincadeiras com a menina nova... Cade os seus amigos? E a câmera?
- Eu não estou entendendo...
- Para com isso, babaca.
- Me desculpe, mas eu realmente não entendi.
''Ele não está mentindo''
- Tá bom, tá bom, qualquer um poderia ser o pretor?
- Não - ele está disperso de novo - é o seu destino e você não pode dividi-lo com ninguém.
''É o seu destino''
- Desde sempre foi assim. Você esteve perto de coisas que odiava, para ninguém prestar muita atenção em você. Como eu disse, é um assunto extremamente delicado.
''E o pior é que tudo faz sentido''
- As drogas da minha mãe, a escola, o abandono do meu pai, a solidão na escola... Eu acredito em você, mas, prove-me.
Ele me olha com seus olhos prateados e toca sua mão na minha testa, depois do ar congelante eu consigo ver suas enormes Asas de Prata.




quarta-feira, 15 de outubro de 2014

5 Curiosidades sobre o Amor


Hey pessoinha, quem é esse louco chamado de amor? Que corre por nossas veias, bombardeado pelo coração?

Vamos ver curiosidades sobre:

* Quando você olha para alguém que você goste as sua pupilas dilatam

*Quando duas pessoas que se amam se olham os seus batimentos cardíacos entram e sincronia

*Demonstrar gratidão pela pessoa que ama te leva a um pico de felicidade

*Pessoas com alto-estima elevado tendem a ter relações melhores

*Ser rejeitado por alguém que ame é uma dor comparada a dor física

Capítulo 2 - O Verdadeiro Começo



Quando fiquei sabendo do internato, achei que por um lado seria legal. Mas quando eu cheguei lá, percebi que seria totalmente contrario; o muro parecia de prisão, enorme e sujo, mas não pichado, o portão era dourado enferrujado tentando parecer celestial.
Quando desço do táxi, eu mal saio e o taxista já acelera me deixando sozinha numa tarde escura em um lugar sombrio e muito diferente daquilo que já tenha visto. Vou chegando perto do portão e olho por dentro, lá dentro é um corredor com um poço cheio de musgo. Olhando em volta, pela rua, percebo que estou no meio do nada a rua é de pedra e terra e do outro lado tem mato e mais mato.
- Quem é você? ‘’Sra. Creeppy’’?
Eu sigo a cabeça de onde vem a voz e encontro a diretora, uma mulher inchada e com cabelos castanhos escuros:
- Olá. Sim, sim sou eu.
- Entre logo então. Não fique me enrolando!
- Desculpe-me não foi a intenção – digo entrando.
- Cale a boca. Agora você faz parte do internato, está sob minhas ordens.
Assim que entro sinto um ar congelante batendo em mim, como se um gigante de gelo estivesse arrotado em mim.
- Desculpe. O que devo fazer?
- Você começa amanha. Passe na minha sala mais tarde, para pegar suas coisas. – diz ela indo embora.
Decido em primeiro que vou achar alguém que me ajude, pois aquela moça não contribuiu nada.
Andando percebo que está tendo aula e ninguém vai me ajudar. Mas mudo de pensamento quando vejo um garoto de cabelos negros andando, de costas para mim.
- Ei, espere! Moço.
Ele continua andando como se não estivesse ouvindo, corro em direção a ele e toco em seu ombro. Ele para, aliás, é como se o mundo tivesse parado, é aquele mesmo ar congelante, só que realmente me congelando, sinto minhas veias dilatarem a cabeça formigar, e o meu nariz começar a sangrar. Morrendo de tontura, encosto-me a uma árvore e sento devagar no chão. Tento olhar quem era aquele homem. Mas não encontro ninguém.
‘’O que foi aquilo?’’
Pergunto para mim mesma a todo minuto, tento parar o sangramento do nariz com a mão:
- Sr Creeppy? O que a senhorita está fazendo? – é a mesma diretora de antes
- Diretora, estou passando muito mal.
- Obvio que está, está se drogando!
‘’O que?’’
-Venha para minha sala agora, e leve a droga.
- Diretora, não é isso.
’Quem era aquele homem?’’

Me levanto, o sangramento parou, olho para trás e o mesmo homem está do lado da árvore que eu estava, me observando com olhos prateados, e enormes asas cinzas.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Capítulo 1 ~ Quando tudo começou

Desde sempre nunca gostei de ir para escola, primeiro porque ninguém gostava de mim e segundo eu nunca conseguia me concentrar. Quando minha mãe disse que iria me colocar em um internato em outra cidade fiquei muito nervosa, ela disse com um ano de antecedência, mas obviamente esse dia ia chegar.
Acordo com Diná latindo e pulando em cima de mim, ela é uma border collie , de uns 2 aninhos de idade. Depois que acordo em meu quarto marrom de ursinhos, infantil demais para a minha idade confesso, mas eu amo ursinhos, eu vejo que chegou o dia e que eu preciso correr para não perder o táxi que vai me levar para o internato, correndo vou pegando tudo do chão e colocando dentro da mala e junto comidas e brinquedos da Diná.
Desço para o andar de baixo levando a mala num ombro só, a sacola da Diná e ela na coleira:
- Bom dia mãe, está tudo pronto.
- Creeppy, onde você pensa que vai levar a Diná?
- Mãe, eu não vou poder leva-la? Eu escondo ela.
- É uma border collie, é grande demais. Não dá querida. Boa sorte o táxi já está esperando.
Deixar a Diná é mais difícil que deixar minha mãe, porque sinceramente a minha mãe mesmo eu a amando muito, ela tem mudado muito, e me decepcionado também, desde quando ela começou a se drogar...
Entro no táxi e vejo a cara de ''ponto de interrogação" de Diná, tenho vontade de chorar só de pensar que vou ficar seis meses longe dela.
Por todo o percurso do táxi, é silencio, tanto meu quanto do taxista. Até que uma palavra me desperta e rompe todo o silencio acumulado, e eu sei que tudo vai mudar depois destas oito letras:
- Chegamos.

Sobre o blog

           Ooi galera, tudo bem?
Então, o blog é de uma história ( minha ) e que aqui vou postar por capítulos. Mas vou tentar mudar um pouco, e não ficar apenas com a história, quero postar mensagens, comemorações enfim coisas em geral que eu achar que é cara do blog.
Eu espero que gostem!

Ps. Se você gostar do blog não esqueça de publica-lo e mostrar para os amigos tá?